sexta-feira, 23 de março de 2012

22/03/2012 Chiado



Foto de um cartaz da greve geral de 22 de março de 2012.
Fotografia tirada ao pé da brasileira em frente à benetton.

quarta-feira, 21 de março de 2012

11/03/2012 Igreja de São Roque




Localização
Largo Trindade Coelho, Rua de São Pedro de Alcântara
Freguesia: Encarnação

Autoria
Baltazar Álvares e Afonso Álvares

Data
Século XVIII
Existiu no local uma primitiva ermida construída entre 1527 e 1530 consagrada a São Roque, padroeiro dos doentes com peste. Mais tarde os terrenos são cedidos pela irmandade de São Roque e por ordem régia à Companhia de Jesus recém chegada a Portugal em 1534. A história da Igreja de São Roque está ligada ao programa religioso imposto pelo Concílio de Trento, em que os estabelecimentos jesuíticos obedecem ao carácter didáctico representado por colégios e universidades. A igreja do século XVIII é ampla e sólida, apresenta uma só nave, desenvolvendo-se em andares com as respectivas tribunas. No seu interior encontram-se oito capelas, agrupadas quatro a quatro, e de uma capela-mor cuja iconografia reúne os principais santos devocionais da Companhia: São Francisco Xavier, São Luís Gonzaga, São Francisco de Borja e Santo Inácio de Loyola.
BibliografiaSANTANA, Francisco e SUCENA, Eduardo (dir.), Dicionário da História de Lisboa, 1.ª ed., Sacavém, Carlos Quintas & Associados – Consultores, 1994, pp. 819-824.

11/03/2012 Igreja de Nossa Senhora de Jesus



LocalizaçãoLargo de Jesus, Rua Eduardo Coelho nº 95
Freguesia: Mercês


AutoriaArquitecto Joaquim de Oliveira (act. 1753-1803)
DataSéculo XVIII
A actual igreja resulta da reconstrução executada após o terramoto de 1755, quando ruiu todo o tecto de cantaria do templo, o retábulo do altar-mor e os arcos que dividiam o cruzeiro do coro. A nova igreja, sob a orientação e a acção de Joaquim de Oliveira, admite também a participação do arquitecto Mateus Vicente de Oliveira, pela existência do arco contracurvado na fachada principal, "assinatura" característica deste último. A igreja, de nave única e planta rectangular, apresenta azulejos de grande profusão decorativa, mármores e painéis artísticos de temática essencialmente religiosa.
Em 1834, com a extinção das ordens religiosas é instalada na igreja, a paróquia de Nossa Senhora das Mercês e em 1838, nas dependências conventuais a Academia das Ciências.
BibliografiaSILVA, Raquel Henriques da, “Arquitectura religiosa pombalina”, Monumentos, Revista Semestral de Edifícios e Monumentos, n.º 21, Lisboa, Setembro 2004, p. 111.